sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

10 maneiras de customizar seu Gmail


O Gmail é a plataforma de e-mail oficial do Google e um dos seus serviços mais populares. Por si só, ele é uma ferramenta bastante prática e funcional, excelente para usuários que buscam simplicidade ou para aqueles que preferem customizar seus serviços.
Para ter uma experiência mais personalizada no Gmail, existe a função Labs, que adiciona uma série de funcionalidades ao e-mail. Para acessar essa parte do site, basta clicar no canto superior direito, no ícone de engrenagem e clicar em “labs”. Separamos alguns dos mais legais:
1. “Responder a todos” padrão
Esse é para quem costuma mandar e-mails para muitas pessoas com um mesmo assunto. Às vezes você está no meio de uma conversa por e-mails e esquece de marcar essa opção. Resultado? Aquele e-mail que você ia mandar para todos acaba indo só para um dos seus amigos.
Nesse Lab, a opção “responder a todos” fica como padrão. Toda vez que você estiver em uma conversa com mais de uma pessoa, por padrão você responderá para todas. Os mais desatentos têm de tomar cuidado para não confundir os botões e mandar e-mail pessoal para uma lista com mais pessoas.
2. Ajustes de assinatura
Esse Lab é prático e útil. Basta clicar nele que sua assinatura automática passa a aparecer logo abaixo da sua mensagem em vez de embaixo de todo o histórico de mensagens. Mais bonito e funcional.
3. Aprimoramentos do bate-papo por vídeo
Com esse Lab ativado, você pode ter alta resolução nos vídeos e janelas maiores para suas conversas por webcam.
4. Botão Marcar como lido
Em vez de ter de clicar em mais opções, basta ativar esse Lab e um dos botões mais usados fica junto dos principais, para fácil acesso.
5. Cancelar envio
Esse é um dos Labs mais sensacionais. Se você clicou em “enviar” cedo demais, ou mudou de ideia sobre o que queria escrever, basta clicar em “cancelar”. O botão te dá um período de alguns segundos depois do envio para você mudar de ideia.
6. Envio em segundo plano
Tem gente que é mais apressada e tem preguiça de esperar cada e-mail ser enviado para seguir com suas tarefas. Para isso, esse Lab deixa você enviar o que precisar em segundo plano, enquanto vê outros e-mails, por exemplo.
7. Imagens no bate-papo
Um Lab bem simples, mas interessante. Com ele ativado, você passa a ver as imagens dos seus amigos no Gtalk.
8. Ícone de mensagem não lida
Com esse Lab você consegue ver rapidamente quantas mensagens não lidas existem na sua caixa de entrada. Ele coloca o número lá em cima, na aba do seu navegador (Chrome, Firefox ou Opera).
9. Inserção de imagens
Outro dos mais úteis, esse Lab permite inserir imagens no corpo de uma mensagem. Podem ser imagens do seu computador ou de URLs.
10. Robô verde!
Esse Lab é mais como entretenimento, mesmo. Quando seus amigos acessarem o Gtalk através do smartphone com Android, em vez da tradicional bolinha, você passará a ver o robô do sistema operacional do Google. Bom para entender porque seu amigo está com preguiça de escrever respostas mais longas.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

IBM constrói HD com apenas 12 átomos

 
Nova tecnologia é capaz de dispositivo capaz de armazenar informações binárias em seis pares de átomos
São Paulo - Pesquisadores da IBM  e do Centro para Ciência de Laser de Elétrons Livres, nos Estados Unidos, apresentaram um dispositivo capaz de armazenar informações binárias em seis pares de átomos.
Para se ter uma ideia, o seu computador armazena a mesma quantidade em um milhão de átomos. A tecnologia pode significar um grande salto no armazenamento de dados – e os pesquisadores podem ter quebrado a Lei de Moore com a nova descoberta.
Batizada em 1965 em homenagem a seu criador, Gordon E. Moore, um dos fundadores da Intel, a lei de Moore afirma que o número de transistores que podem ser colocados em um circuito integrado dobra a cada 18 meses. A lei é válida até hoje graças à produção de dispositivos cada vez menores.
No estudo, a equipe do IBM Research conseguiu armazenar um byte de informação em 96 átomos de ferro. Essa densidade supera em 100 mil vezes o melhor disco rígido ou flash drive disponível no mercado atual. Isso porque, atualmente, é preciso cerca de 1 milhão de átomos para guardar apenas 1 bit. Com a nova técnica, se torna possível guardar o mesmo bit em 12 átomos.
Os pesquisadores alcançaram o feito pois começaram a armazenar dados a partir de um único átomo e foram adicionando novos até conseguirem 1 bit. O maior desafio era manter esta unidade de informação estável, e evitar interações entre outros átomos que descaracterizassem a informação. No final, o número ideal acabou sendo 12 átomos por bit.
Processo - A menor unidade de informação em um computador é o bit. Ele transmite dados na forma de “1” e “0”, que podem ser entendidos como um botão de “liga” e “desliga”. Computadores comuns utilizam a magnetização para controlar esse código binário.
Para desenvolver essa nova memória, os pesquisadores utilizaram um material batizado de “antiferromagnético”. Ele é formado quando átomos de ferro são magnetizados com a ajuda de um microscópio de tunelamento. Ao alterar a orientação dos átomos, era possível dar a eles a característica binária – ou seja, é possível ler e gravar informações.
Em temperaturas bem frias, 12 átomos são suficientes para conseguir reter informação. Em temperatura ambiente, a escala aumenta para 150 átomos de ferro, os quais, quando magnetizados, retêm 1 bit de dados. Mesmo com um número maior, esse valor ainda é algo em torno de 10 mil vezes mais eficiente que a tecnologia atual.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

YouTube atinge 4 bilhões de vídeos assistidos por dia

São Francisco - O YouTube, serviço de vídeos do Google, está transmitindo 4 bilhões de vídeos ao dia, uma alta de 25 por cento nos últimos oito meses, de acordo com a companhia.
O salto no número de vídeos assistidos surge no momento em que o Google começa a oferecer o YouTube fora do computador, com versões do site que funcionam em televisores e em celulares inteligentes, e acompanha o esforço da companhia para oferecer mais conteúdo de qualidade profissional no serviço.
De acordo com o Google, agora 60 horas vídeo são enviadas para o YouTube a cada minuto, ante 48 horas por minuto em maio.
O YouTube, adquirido pelo Google por 1,65 bilhão de dólares em 2006, representa uma das principais oportunidades de criação de novas fontes de receita para a companhia, fora de seu tradicional segmento de anúncios vinculados a resultados de busca.
Na semana passada, o Google informou que suas vendas de publicidade online convencional -boa parte da qual exibida ao lado de vídeos do YouTube- estavam gerando 5 bilhões de dólares em base anualizada.
Ainda assim, a maioria dos 4 bilhões de vídeos que o YouTube exibe a cada dia hoje não gera faturamento. De acordo com a companhia, 3 bilhões dos vídeos exibidos pelo YouTube a cada semana são monetizados.
O YouTube recentemente mudou o design de seu site para propiciar mais destaque a "canais" especializados, organizados em torno de tipos diferentes de conteúdo. Em outubro, a companhia anunciou ter fechado 100 acordos para a obtenção de conteúdo em vídeo original, junto a parceiros como Madonna e Jay-Z.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

3 ultrabooks para ameaçar o reino dos tablets


“Ultrabook” é o nome que a Intel concebeu (e registrou) para um design de notebook que apresenta características como leveza, inicialização rápida e processamento suprido por chips Sandy Bridge. Para além de uma jogada de marketing , o ultrabook é a face mais visível de um grande movimento estratégico da Intel para conter a expansão dos tablets.
Pelo menos no que concerne as CPU dos notebooks e desktops, vivemos hoje sob a hegemonia da Intel e, em menor grau, da AMD. No entanto, em um ritmo cada vez maior, os tablets têm escapado da condição de meras plataformas de consumo para avançar sobre o terreno da computação pessoal. Navegar na internet, assistir a vídeos e até produzir músicas e documentos são atividades que já podem ser desfrutadas em um iPad, um Xoom ou um Galaxy Tab. A questão é que são os chips da Nvidia, Qualcomm e Texas Instruments que têm tornado essa revolução possível.
O contra-ataque da Intel consiste em flanquear os tablets e atacar em duas frentes. Enquanto a linha de processadores Atom é usada para tentar forçar a arquitetura x86 goela abaixo dos eletrônicos móveis, o ultrabook têm objetivo de tornar os tablets menos relevantes. Por enquanto, o sucesso estrondoso da arquitetura ARM (usada, por exemplo, no iPhone 4S e no Galaxy S2) parece demonstrar que o RISC é uma abordagem mais adequada para processadores de smartphones e tablets. Contudo, se a última CES for uma indicação real do quê o futuro reserva para a computação pessoal, a estratégia do ultrabook é, no mínimo, muito promissora.
Os atributos que a Intel definiu para o design dos ultrabooks giram em torno de dois componentes: o SSD e o system-on-a-chip Intel Core. Na verdade, o SSD em si não é mandatório, embora seja desejável. A Intel simplesmente exige um sistema de armazenamento que ofereça rapidez suficiente no acesso de arquivos para emular a experiência de um eletrônico que, à maneira de um tablet, está sempre pronto para responder aos comandos do usuário. A linha Intel Core, por sua vez, está passando por um processo de desenvolvimento em três fases(Sandy Bridge, Ivy Bridge e Haswell) que pretende, entre outros objetivos, aumentar a eficiência energética e fortalecer o processamento gráfico.
Os três ultrabooks que testamos utilizam SSD e, é claro, processadores Sandy Bridge. Com efeito, há muitas semelhanças entre eles: desempenho excelente em tarefas mundanas, processamento gráfico relativamente forte, boot rápido, longa duração de bateria, peso inferior a 1,5 kg e design impecável. Os três também estão na mesma faixa de preço. Há, no entanto, uma série de diferenças que citaremos brevemente.
O MacBook Air é o pai de todos os ultrabooks. A primeira versão do finíssimo da Apple já era um sinal que de o mundo dos notebooks estava mudando, mas foi só com o Sandy Bridge que ele pôde ser elevado a categoria de máquina séria. O grande diferencial do Air em termos de hardware é a conexão Thunderbolt. Extremamente rápida e versátil, essa porta justifica parcialmente a decisão da Apple de oferecer uma configuração de entrada com apenas 64 GB de memória. No entanto, trata-se de uma conexão muito pouco disseminada, o que limita severamente sua utilidade. Desse modo, entre os três ultrabooks avaliados, o Air é a um só tempo o melhor em conectividade potencial e o pior em conectividade real.
A Asus é uma grande parceira da Intel. Portanto, era de se esperar que um ultrabook de qualidade como o Zenbook fosse lançado mais cedo ou mais tarde. Esse laptop é um pouco mais versátil que o MacBook Air. Contudo, aqui no Brasil, um Air de configuração equivalente é consideravelmente mais barato. Além disso, o touchpad do Zenbook não é tão confiável quanto o dos outros dois ultrabooks avaliados.
O Samsung Série 9 proporciona, com uma ampla vantagem, a maior autonomia de energia elétrica. Durante nossos testes, a bateria desse ultrabook durou 137 minutos, uma marca impressionante mesmo quando se considera que se tratava de um modelo de 13 polegadas. No entanto, pelo menos por enquanto, a Samsung só oferece uma opção de configuração e um tamanho de tela. Além disso, o Série 9 também obteve resultados ligeiramente inferiores aos dos outros dois ultrabooks nos benchmarks.
Também é preciso deixar claro que o Zenbook e o MacBook Air postados a seguir são os modelos com telas de 11 polegadas. A comparação de ambos com o Série 9 é válida na medida em que a maioria das considerações traçadas sobre esses dois ultrabooks menores é também relevante para os modelos maiores de cada marca. Confira as resenhas completas:


Asus Zenbook UX21 - Nota 8,2
Leve e poderoso, o Zenbook é um belo representante da nova safra de ultrabooks, os laptops fininhos e fáceis de transportar. O corpo de alumínio com tela de 11,6 polegadas pesa 1,2 kg. A espessura não passa de 1,7 centímetro na parte menos estreita. O modelo impressiona pela capacidade de trabalhar com diversos tipos de aplicativos de forma tão tranquila quanto outros notebooks com telas de 13 a 16 polegadas testados no INFOlab. Na comparação com laptops maiores, só ficou atrás ao rodar games 3D mais complexos. No lugar do HD, usa drive de memória flash (SSD). Uma das vantagens é a rapidez ao ligar. A desvantagem é o menor espaço para arquivos. Seu preço é 3.999 reais.
Apple MacBook Air 11” – Nota 8,2
O novo MacBook Air de 11,6 polegadas continua idêntico no visual, mas em seu interior há agora a geração mais nova dos processadores Intel Sandy Bridge e a porta Thunderbolt. O modelo testado pelo INFOlab conta com um Core i5 2467M de 1,6 GHz. Outra novidade em relação ao modelo anterior é o sistema operacional. Agora as máquinas são equipadas com o Mac OS X Lion. Por 3 mil reais, o pequeno notável continua gerando intriga com seu pouco armazenamento, são 64 GB em um SSD, mas também atrai uma legião de fãs com seu design e massa de somente 1,06 kg.

Samsung Série 9 – Nota 8,2
Qualquer semelhança entre o design do notebook com tela de 13,3 polegadas Série 9 (900X3A-A01), da Samsung, e o MacBook Air, da Apple, não é mera coincidência. Só que, além de bonito, fino (1,6 centímetro de espessura na região mais estreita) e leve (1,3 quilo), o notebook coreano com corpo produzido com duralumínio, uma liga metálica utilizada na indústria aeronáutica, é forte. O modelo é equipado com o processador Intel Core i5 2537M, um dos primeiros chips de baixo consumo de energia da geração Sandy Bridge. Graças a isso, nos testes do INFOlab o Série 9 mostrou excelente desempenho e autonomia. Cravou 8.063 pontos na ferramenta PCMark Vantage, que avalia o desempenho da máquina, deixando para trás o MacBook Air (2.544 pontos) e até mesmo o novo MacBook Pro de 13,3 polegadas com processador Core i5 Sandy Bridge (5.431 pontos). A duração da bateria, medida com o software Battery Eater simulando o uso intenso do computador, chegou a 2 horas e 17 minutos. As laterais delgadas limitam a oferta de conectores e excluem o drive óptico. O Série 9 custa 3.999 reais.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Cinema 21:9 Gold faz jus ao nome

Philips Cinema Gold Philips Cinema Gold Philips Cinema Gold
prós 3D passivo; proporção de imagem 21:9; modo de imagem dedicado a jogos multiplayer; ótima qualidade de imagem geral;
contras Controle remoto poderia ser melhor; nível de preto deixa a desejar em algumas situações;
conclusão Além de possuir todas as características de uma TV avançada, a Cinema Gold é uma das poucas televisões que demonstram uma preocupação especial com o público gamer;
  • Tela de 50”
  • 2560 x 1080 pixels
  • LCD com LED
  • 3D passivo, vem com 2 óculos
  • 4 HDMI
  • 2 USB, slot SD
  • Ethernet, Wi-Fi
A novidade dessa TV de 50 polegadas é a tela. No lugar do widescreen de 16:9, ela possui formato 21:9, um padrão próximo do adotado na captação de cenas para cinema. Com isso, os filmes em Blu-ray são exibidos em tela cheia sem barras pretas. Outro recurso de cinema é o 3D com uso de óculos passivos, sem bateria e mais confortáveis e baratos (39 reais cada). Para quem gosta de disputar partidas de videogame em dupla, a opção é comprar por 79 reais um kit com dois óculos especiais. Com eles, cada jogador enxerga em tela cheia só a imagem correspondente ao seu personagem. Nos testes do INFOlab com um Xbox 360, o resultado foi bacana. Mas dá para notar “fantasmas” das imagens do outro jogador e há perda de definição.
Essa perda de definição é uma consequência da própria natureza do 3D passivo. Os óculos da Cinema Gold, como todos os óculos de 3D passivo, servem como um filtro que restringe certas ondas de luz polarizada. No modo 3D, cada lente do óculos filtra uma orientação diferente da luz, o que resulta em um efeito de estereoscopia pois cada olho do espectador enxerga uma perspectiva distinta da imagem. Os óculos especiais da Philips não passam de óculos passivos com duas lentes idênticas, o que significa que o espectador enxerga apenas uma das orientações da luz emitida pela TV.
Como a estereoscopia do 3D passivo se baseia em frames que contém duas imagens simultâneas de uma mesma cena, apenas metade das linhas de pixels é usada para gerar cada perspectiva. Se o espectador utiliza um par de óculos 3D, cada um de seus olhos enxerga uma imagem distinta em 1080i que são. Essas duas imagens são, então, combinadas por seu cérebro para criar uma única imagem 3D que aparenta ter resolução 1080p. No entanto, com os óculos de multiplayer, os dois olhos do espectador veem apenas uma das perspectivas. Em outras palavras, cada jogador enxerga uma imagem em 1080i.
Com efeito, o uso da estereoscopia para games tem limitações severas, mas nem tudo está perdido. Quem quer tenha passado a adolescência jogando Goldeneye 007 em uma TV de tubo é capaz de reconhecer o potencial que um aparelho com proporção de tela 21:9 tem. Há muito espaço na Cinema Gold para dividir a tela ao meio e se deleitar com o sangue virtual dos seus amigos.
Como TV convencional, a Cinema Gold oferece uma qualidade de imagem geral excelente. Seu enfático formato wide pode parecer estranho no começo, mas logo conquista o espectador ao proporcionar uma sensação de imersão superior à de outras televisões de 50 polegadas. O problema é que as transmissões de TV comum têm que ser esticadas para ocupar todo o display.
No entanto, o método de iluminação edge-lit parece não ser o mais adequado para um aparelho como a Cinema Gold. Esse tipo particular de organização interna dispõe as lâmpadas LED ao longo das bordas do aparelho, o que às vezes causa um desequilíbrio nos níveis de preto da tela. Os pretos ligeiramente acinzentados que margeiam as cenas reproduzidas pela Cinema Gold prejudicam a capacidade geral da tela de replicar cores com vivacidade. O fato de que a Cinema Platinum, irmã maior da Cinema Gold, utiliza a técnica de iluminação conhecida como local dimming só ajuda a sublinhar as limitações do edge-lit. De qualquer forma, isso não passa de uma pequeno deslize em uma apresentação que de outro modo seria impecável.
A envergadura acentuada da Cinema Gold não se traduziu em um número de conexões maior que o normal. Como sempre em televisões desse porte, as principais entradas de mídia são quatro HDMI. A lista continua com uma vídeo componente, uma vídeo composto, uma D-sub, uma RCA de áudio estéreo e uma entrada P2. Entre as HDMI, há um conector que também é capaz de exportar sinal de áudio (ARC), o que diminui a quantidade de cabos necessária para usar o aparelho. Também há espaço na Cinema Gold para uma saída de áudio óptica e para uma saída de som P2.
O repertório de codecs e containers dessa televisão não omite nenhum dos formatos mais usados. A Philips promete suporte a AVI, MKV, WMV9, H.264, MPEG-1, MPEG-2. Entretanto, não conseguimos reproduzir alguns arquivos MKV e MPEG-4 pela ethernet ou por um das duas portas USB. Outra maneira de acessar arquivos de mídia é por meio de um slot de cartão SD, uma conexão um pouco mais incomum.
Além do 3D, os fabricantes de TV têm apelado para a internet como um meio de tornar seus aparelhos mais atraentes. A Cinema Gold não é uma exceção. Basta utilizar a ethernet ou um adaptador Wi-Fi para conectar a TV a uma miríade de serviços online. Entre os aplicativos pré-instalados, podemos citar Youtube, Terra TV, Picasa, Facebook e Twitter. Se você suportar a tortura que é usar um teclado numérico para digitar, a Cinema Gold também oferece um browser integrado para navegar na internet. Vale lembrar, ademais, que a oferta de software para televisões ainda é bastante limitada.
A interface desses recursos é amigável, mas o controle remoto poderia ser melhor. Os botões direcionais ficam muito próximos do controle de canal, o que resulta em confusões frequentes. O controle de volume também fica em um lugar atípico: logo acima do teclado numérico.
Se o edge-lit confere uma vantagem à Cinema Gold, essa é a do corpo esbelto. Essa TV possui um acabamento metálico admirável, mas o belo retângulo descansa de uma forma um tanto precária sobre a base. Por outro lado, não é necessário muito esforço para ajustar o ângulo da tela.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Nokia com Windows Phone já chegou ao INFOlab


Demorou, mas o Nokia com Windows Phone está no INFOlab. Além do sistema da Microsoft, o aparelho conta com a excelente carcaça de policarbonato do seu irmão N9, que roda o Meego, uma câmera de alta qualidade e 8 megapixels e vários recursos.
A Nokia decidiu proteger a tela de 3,7 polegadas e resolução de 480 por 800 pixels com Gorilla Glass. Um detalhe interessante são os cantos arredondados, que conferem um uso confortável e uma boa pegada. Nas laterais há botões para controle de volume, bloqueio/desbloqueio da tela e disparador da câmera. As imagens são registradas com 8 megapixels e os vídeos, infelizmente, tem qualidade HD (720p a 30 quadros por segundo).
Para rodar o Windows Phone 7.5 sem engasgos, o Lumia 800 foi equipado com um processador Scorpion de 1,4 GHz, 512 MB de memória RAM e armazenamento interno de 16 GB. Para quem acha pouco, a falta de uma entrada para cartões microSD é um ponto negativo.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Vaza preço do Motorola Milestone 4 nos EUA


Quem tem um Milestone 3 não deve ficar muito feliz com esta notícia, anunciada na CES. A operadora americana Verizon, em uma parceria com a Motorola, aproveitou a feira para lançar o Droid 4, como o Milestone é conhecido em outros países, como os Estados Unidos. O anúncio é feito apenas cinco meses depois do lançamento do Milestone 3 por lá.
As informações que faltavam até agora eram o preço do aparelho e a data do início das vendas. Um vazamento interno da Verizon mostra o smartphone com preço inicial de 249 dólares, com contrato de dois anos com a operadora.
O valor é 50 dólares mais caro que o cobrado pelo Milestone 3 na mesma operadora. O motivo para isso tende a estar mais relacionado à conectividade 4G por LTE do que às mudanças nas especificações dele.
O modelo tem processador dual core de 1,2 GHz – a versão anterior tem um dual core de 1 GHz -, 1 GB de RAM (o dobro do Milestone 3), além de uma câmera de 8 megapixels e 16 GB de memória interna. Só falta mesmo saber quando ele chega ao mercado, mas a data não deve estar longe.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Xperia Mini Pro é compacto e ágil

Aparelho tem Android 2.3, ótimo teclado QWERTY e boa tela

 
Prós Teclado QWERTY com cedilha e confortável; bom desempenho para a categoria; sistema muito bem personalizado.
contras Grosso; tampa da USB difícil de abrir
conclusão Aparelho versátil e compacto
  • 3G
  • Android 2.3
  • Scorpion 1 GHz
  • 512 MB + 2 GB (microSD)
  • Tela de 3”
  • 5 MP
  • 136 g
  • 4h13min de bateria (voz)
Um aparelho pequeno, elegante e que não falha nas tarefas necessárias do dia a dia de um smartphone. Equipado com um teclado QWERTY físico com excelente layout, inclusive com a tecla cedilha, o compacto Mini Pro oferece uma experiência completa e bastante confortável. Mesmo sem dois núcleos, o processador Snapdragon de 1 GHz faz o Android 2.3 (Gingerbread) customizado rodar perfeitamente.

Construído completamente em plástico, o Xperia Mini Pro é um aparelho elegante, mesmo sendo “gordinho”. As medidas de 9,4 por 1,85 por 5,6 centímetros conferem uma boa pegada ao aparelho. Tanto na digitação do teclado físico com as duas mãos, como no uso na vertical, o aparelho é bem prático. Ao comparar os aparelhos da mesma linha, o Mini Pro não fica devendo em nada em relação ao Xperia Pro. Com quase o mesmo hardware, a Sony Ericsson merece aplausos pelo esforço de miniaturização.
Outro excelente trabalho fica por conta da união entre a tela de 3 polegadas com Bravia Engine e a interface Timescape para o Gingerbread. Mesmo pequena, a tela oferece 320 por 480 pixels de resolução, mas cores vivas e ótima resposta aos toques, mesmo nas extremidades. A Timescape é uma das interfaces mais modificadas para o Android que já passaram pelo INFOlab. Entretanto, as alterações são extremamente positivas. A principal diferença é a tela inicial limitada a poucos widgets ou atalhos por vez. Essa aparente limitação na verdade torna o aproveitamento da tela mais amplo e facilita o uso. Assim como nos outros modelos da linha, o movimento de pinça gera uma animação com todos os widgets e atalhos explodindo na tela. Nas extremidades há quatro atalhos fixos que podem ser alterados conforme a necessidade do usuário. A criação de pastas também é muito simples. Basta arrastar um aplicativo sobre o outro para gerar uma pasta automaticamente.
Para completar o visual elegante, o Xperia Mini Pro traz 15 papéis de parede estáticos e outro com animações. Assim como na versão anterior, o smartphone conta com temas simples, que na prática alteram somente as cores dos menus de sistema e o papel de parede.
Com 1.556 pontos no Quadrant, o Xperia Mini Pro supera inclusive o Play no processamento. No entanto, a percepção de velocidade é muito maior do que aparentam os números. Pelo fato de o Snapdragon MSM8255 de 1 GHz rodar uma interface super leve em uma resolução baixa, a agilidade do aparelho é grande. O único ponto negativo é a memória interna de 512 MB, pois há aplicativos que exigem uma instalação na memória interna do aparelho. Para acessar o cartão microSD de 2 GB que acompanha o produto é necessário remover a tampa traseira. Entretanto, não é necessário remover a bateria.
O aparelho traz alguns aplicativos interessantes pré-instalados, como o TrackID, para identificar uma música ambiente, Evernote para anotações, OfficeSuite (somente leitura) para arquivos do Microsoft Office, Whatsapp, app popular para envio de mensagens e antivírus McAfee. Para completar há uma versão melhorada do recurso que dá nome à interface, o Timescape. Ele é um agregador de redes sociais, SMS e E-mail. Todas as atualizações são concentradas em um layout deslizante vertical com miniaturas para cada mensagem. O player de música, compatível com os formatos WAV, MP3 e M4A tem um ótimo layout e integração com o Facebook para curtir faixas e álbuns. O player de vídeo é básico e perde pontos por rodar somente arquivos 3GP e MP4.
A câmera traseira de 5 megapixels com flash LED faz boas fotos. A filmagem em 720p a 30 quadros por segundo não impressionou, mas ficou na média para a categoria. Para não desapontar o aparelho traz recursos como autofoco, foco por toque, detecção de face, estabilização de imagem, foco automático múltiplo e detecção de sorrisos.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Positivo Premium N8820 aposta no SSD

O N8820 veio para satisfazer quem está sedento por um notebook portátil mas não abre mão de uma tela um pouco maior e de uma configuração mais forte. Mesmo sem placa de vídeo dedicada, esse Positivo impressiona pela agilidade do drive de memória flash (SSD). Ele fez 9878 pontos no teste PCMark Vantage, enquanto outra máquina quase idêntica, com HD no lugar do SSD, atingiu 5909. Mas esse tipo de disco também tem suas limitações: há pouco espaço para arquivos.
O tempo de acesso de arquivos de um SSD é bem mais curto do que de o de um HDD convencional porque esse tipo de drive não depende de mecanismos móveis como a cabeça de leitura que se movimenta sobre o disco magnético. Essa diferença não aparece apenas nos benchmarks. Máquinas com SSD, como o N8820, são perceptivelmente mais rápidas do que computadores com HDD para iniciar o sistema operacional.
Como dizíamos, a principal desvantagem está no preço elevado que acaba restringindo o espaço de armazenamento disponível para o consumidor final. No caso desse notebook da Positivo, o drive tem capacidade para 180 GB de informação, que é uma quantidade bem razoável para um SSD. A questão, no entanto, é se utilizar SSD faz sentido em um notebook médio ou não. A escolha entre HDD e SDD não faz muita diferença no quesito portabilidade para um computador desse porte: o Premium N8570 equipado com um HD de 750 GB pesa os mesmos 2,23 kg do N8820. O uso mais eficiente de energia pelo SSD também não foi suficiente para se traduzir em um ganho de tempo de duração de bateria.
No final das contas, a decisão entre um e outro depende do quê exatamente o usuário espera do notebook. Se você pretende sempre tê-lo consigo para uso de internet e do pacote Office, o SSD pode ser mais vantajoso por sua estabilidade e rapidez. Mas, caso você prefira deixá-lo em casa para assistir filmes, o HDD é a melhor opção por conta da sua maior capacidade de armazenamento. De uma forma ou de outra, o SSD não deixa de ser um diferencial pois poucos notebooks com tela de 14” ou mais utilizam esse tipod e drive.
Fora o dilema do disco, o N8820 é quase um irmão gêmeo do N8570. Ambos tem uma configuração baseada em um processador Core i5 2410M. Com dois núcleos a um clock de 2,3 GHz, esse circuito não é o mais potente nem o mais apto para multitarefa dentro da família de processadores da Intel. Ainda assim, trata-se de um processador rápido o suficiente para a grande maioria das atividades.
Como o N8820 não possui placa de vídeo dedicada, o processamento gráfico fica a cargo da Intel Graphics HD 3000 mesmo. Estamos falando de um Sandy Bridge, logo o N8820 não titubeia diante de edição superficial de vídeos ou de jogos que não utilizam gráficos pesados. Quanto à RAM, a Positivo optou por uma quantidade que pode ser considerada um tanto exagerada: 6 GB. Não há nenhum mal em ter mais RAM, muito pelo contrário, mas toda essa memória tem pouca serventia no conjunto do hardware, que parece ter sido projetado para suprir necessidades mais básicas. É difícil imaginar como o usuário de um computador com processador dual core e sem placa de vídeo poderia ocupar 6 GB de RAM em uma situação normal. Afinal, já superamos a fase do Windows Vista.
Mas vamos aos resultados dos benchmarks. Rodar o PCMark7, que avalia o desempenho geral do hardware com o Windows 7, rendeu 3675 pontos ao N8820. Já o 3DMark06, que mede o desempenho gráfico gerenciado pelo DirectX9, conferiu 4749 pontos ao notebook. Ambas são marcas excelentes para a categoria, além de deixarem claro que, pelo menos em termos de resultados de benchmarks, os 6 GB de RAM fazem diferença. Felizmente, o N8820 não é apenas uma máquina para criar barras longas nos gráficos: ele também proporciona uma boa experiência de uso.
Seguindo o bom exemplo da configuração, a conectividade desse notebook não apresenta nenhuma deficiência. O N8820 tem 3 portas USB, uma das quais é mista com eSATA. Seu leitor de cartão é compatível com SD, MMC e MS. Já as conexões de rede são mediadas por Wi-Fi n, Bluetooth 3.0 e ethernet. O multimídia fica por conta de uma saída HDMI 1.4, de uma D-sub e de duas P2 para fone e microfone.
Falando em mídia, a tela de 14 polegadas (resolução de 1366 x 768) é boa, mas não tem nada de excepcional. O áudio, por outro lado, é bem decepcionante. Notebooks não costumam ser plataformas ideais para a reprodução de som, mas a potência do áudio do N8820 é especialmente baixa.
Passando para a interface física, essa máquina tem a vantagem de ser produzida por uma empresa brasileira e, portanto, vem com um layout de teclado adequado para nossa língua. As teclas merecem menção especial pelo formato de concha, que facilita a acomodação dos dedos. O touchpad é igualmente confortável devido ao amplo espaço disponível para gestos. Assim como o N8570, o N8820 possui botões sensíveis ao toque que controlam as funções de reprodução de mídia. Infelizmente, outro ponto que não mudou com relação ao N8570 é o modo como esses mesmos botões às vezes se recusam a reconhecer estímulos.
O N8820 não é exatamente leve, mas também não foge da média da categoria em termos de peso. Na verdade, o principal empecilho à mobilidade desse computador não é o peso e sim a bateria, que não obteve um desempenho elogiável nos testes. 72 minutos de Battery Eater foi o suficiente para esgotá-la.