A tela mostra gráficos compactos, que ocupam pouco espaço. Os menus são contextuais e mostram apenas os comandos relacionados com o que o usuário está fazendo. O Outlook.com trabalha integrado às redes sociais Facebook, Twitter e LInkedIn. O usuário pode importar contatos dessas redes e ver atualizações na própria tela do Outlook.
Naturalmente, também há integração com serviços da própria Microsoft, como o Messenger, que se transformou no recurso Mensagens do Outlook.com. A empresa encoraja os usuários a usar o SkyDrive para compartilhar arquivos em vez de enviá-los como anexos. Documentos são exibidos no próprio Outlook.com por meio da versão online do pacote de aplicativos Office. E há um visualizador para fotos integrado. Falta a integração com o Skype, prometida para breve.
A Microsoft não esconde que seu objetivo é competir com o Gmail, do Google. Tanto no texto onde anunciou o serviço no blog oficial do Outlook como na mensagem de apresentação enviada aos usuários, a empresa convida as pessoas a configurarem o Outlook para receber, nele, também as mensagens do Gmail e do Yahoo! Mail. Mas competir com o Google nessa área não vai ser fácil. A maioria dos usuários do Gmail gosta dele e dificilmente vai se dar ao trabalho de migrar para outro webmail.
Experimentamos o Outlook.com e verificamos que ele chega bem perto do equilíbrio entre simplicidade e riqueza de recursos. Também funciona bem no smartphone e no tablet. Mas o serviço tem algumas arestas que a Microsoft ainda precisa aparar.
Um dos problemas envolve a migração de contas existentes do Hotmail. A mensagem de apresentação diz que o usuário pode trocar seu endereço por um na forma nome@outlook.com. Mas, quando um brasileiro tenta fazer isso, o sistema oferece apenas opções de endereços @hotmail.com, @hotmail.com.br e @live.com.
Também observamos uma falha que chega a ser irônica. O site tem um formato próprio para a telinha dos smartphones. Mas, quando o abrimos num iPhone, um e-mail da própria equipe do Outlook apareceu classificado como suspeito. O webmail exibiu um aviso dizendo: “Os anexos, imagens e links desta mensagem foram bloqueados para sua segurança“.
No próprio blog do Outlook, há mais de 200 mensagens de usuários e muitas delas relatam bugs do novo serviço. Como se trata de uma versão ainda experimental, pode-se supor que o webmail vá receber melhoramentos e correções com o tempo. Veja, a seguir, um vídeo de divulgação do Outlook.com (em inglês).
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